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terça-feira, novembro 23, 2010

Nunca haverá o: "the end" em nossa história.


Quando cheguei, já tinha uma família formada, com uma filha, um marido e uma esposa. Mas tinha um membro, que não oficialmente mas que fazia parte já dessa família que era o Toy. Hoje tenho 13 anos, e ele 17. Um poodle chegar à essa idade, não é uma coisa muito convencional. Foi com muito amor que em todos esses 13 anos, eu caminhei ao lado dele. Infelizmente está chegando a época de aceitar sua idade, e sua partida! No momento, ele está à caminho do hospital veterinário, e eu aqui chorando e com todas as lembranças dos anos, e dos passeios que tivemos juntos. Seja quando fujia e eu e minha irmã corriamos desesperadamente atrás dele, ou quando tranquilamente caminhavámos nas praias de Arraial. Aquelas orelhinhas sofreram comigo, na época de cabeleleira, as xuxinhas eram mais para botar nele do que em mim, e o que me impressionava era como ficava tranquilo mesmo com o incômodo daquelas pregadeiras apertadas.
Toyzinho, já te dei muita dor e estresse, já causei muitos roncos de raiva, mas o amor que sinto por você não dá para explicar. "É só um cachorro!" Não é, ele há muito tempo deixou de ser um cachorro. Pode ter envelhecido, criado cabelos marrons que na verdade no conceito são os seus brancos, podem os ossos não serem mais tão fortes, mas aquele olhar que te olhava nas nossas brincadeiras em volta da casa, é o que hoje eu te olho dentro do carro. Ah que choro é esse? Nunca me desesperei tanto! Não vai agora, fica até eu ir! Dura para sempre, mesmo que só na memória! Não haverá um dia um amigo como você, que mesmo sem me dizer nada, trancada no meu quarto, eu era consolada. Ah meu cachorrinho, meu amiguinho, meu irmãozinho. Você é o maior motivo de querer voltar para casa, para ouvir aquele seu latido e o balançar tão lindo de seu rabo. Do mesmo modo como me dizia sem palavras "amo você", agora aqui e você aí, te digo com todo o meu coração..
EU TE AMO!

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